quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Lobinhos do GEOB se preparam para a Grande Caçada em Natal



 
Os lobinhos do Grupo Escoteiro Olavo Bilac estão eufóricos com a participação na Grande Caçada do Distrito de Natal. O evento vai acontecer no Complexo Educacional Henrique Castriciano, na capital potiguar, no período de 12 a 14 de outubro de 2012. Para a maioria dos lobinhos é a primeira vez que participam de um evento como este, que promove o encontro, intercâmbio e amizade com outros grupos escoteiros, tendo como marco os valores propostos na Lei e Promessa Escoteiras.
O tema da Grande Caçada deste ano é “Olimpíadas na Jângal”, as atividades foram planejadas para proporcionar aos jovens o pleno desenvolvimento do método escoteiro e o conhecimento esportivo, onde a Jângal foi escolhida para ser a sede das Olimpíadas. A Jângal faz parte do fundo de cena do Ramo Lobinho, que dentro do Movimento Escoteiro compreende as crianças de 7 a 10 anos. Quando conheceu o Livro da Jângal, de Rudyard Kipling, Baden-Powell, o fundador do escotismo, pediu ao autor autorização para usar a estória de Mowgli o Menino Lobo, como fundo de cena do novo ramo que iria criar para os pequenos. Em 1916, com a publicação do Manual do Lobinho, tem início o ramo lobinho no movimento escoteiro.
"O Livro da Jângal" foi originalmente escrito em dois volumes entre 1894 e 1895. É a publicação mais conhecida de Rudyard Kipling e traz uma série de histórias, sendo o personagem principal o "Mowgli - Menino Lobo". Mowgli é um garoto criado por lobos e que vive na selva. O garoto cresce aprendendo os segredos da selva com seus amigos Kaa, a serpente, Bagheera, a pantera, entre outros animais.
Os lobinhos e lobinhas formam a Alcatéia, onde se trabalha o programa educativo, os primeiros ensinamentos para a vida no campo, vida em equipe e desenvolvimento da liderança. Na Alcatéia a criança aprende a se preparar para, quando tiver a idade certa, seguir para a Tropa Escoteira.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Carta de uma escoteira indignada com a Rede Globo

Pessoal estamos socializando com vocês esse email que reproduz toda a indignação de quem faz parte e quem admira o movimento escoteiro. SAPS


Bom dia!
Me chamo Leila Raquel e sou escoteira do 44º Grupo Escoteiro do Candelária, Natal/RN.
Pertenço ao Movimento Escoteiro desde o ano de 1998 e atualmente estou afastada, mas "Uma vez escoteiro, sempre escoteiro".
Estou aqui para demonstrar a minha insatisfação e irritação com a REDE GLOBO. E pergunto: O QUE VOCÊS TÊM CONTRA O MOVIMENTO ESCOTEIRO?
Porque vocês associam o mesmo com palhaços, homossexuais )não que não exista dentro do Movimento, mas não se pode generalizar e nem haver preconceito com os mesmos)?
E ontem foi a gota d'água: compararam o escotismo com marginalidade, quando o Max (Marcello Novaes) disse que era escoteiro quando pequeno. Na verdade é a segunda vez que o autor da novela, tão famosa e assistida pelo Brasil inteiro, se referiu ao escotismo de forma errada: em outro capítulo o Tufão (Murilo Benício) disse "palavra de escoteiro" fazendo o sinal de lobinho (com dois dedos)!
Porque vocês antes de se referirem ao Movimento Escoteiro não pesquisam sobre ele e percebem que ser escoteiro é muito mais do que atravessar velhinhos na rua e vender balas em sinal?
PORQUE???
Pois eu, como VERDADEIRA escoteira venho informar aos BICHÕES da Rede Globo que ser escoteiro é preservar o meio ambiente, em uma época em que derrubar árvores virou fonte de renda; é economizar água e adiar uma 3ª guerra mundial; é sorrir nas dificuldades para não causar nos outros mais tristeza que o mundo atualmente nos proporciona; é ajudar em estado de calamidade sem receber R$ 1,00 em troca; é educar brincando; é dar a mão e ajudar o próximo a sair de uma dificuldade; é chorar quando um acampamento acaba por saber que só vai encontrar alguns amigos em outro acampamento (ou não!); é não ter preconceito em relação à credo, cor, raça, opção sexual ou partido político; e principalmente, é educar crianças, adolescentes, jovens e adultos para serem cidadãos de bem e não BANDIDOS!
Graças ao escotismo consegui vários empregos e não tenho vergonha de dizer, onde vou, que sou escoteira, porque sei que onde eu chegar encontro irmãos escoteiros e sou muito respeitada.
RIDÍCULA a atitude, a associação e o entendimento que a tão “COTADA” Rede Globo tem sobre o Movimento Escoteiro. Digna de ser espalhada para os quatro cantos do Brasil e, quem sabe, do mundo! E é isso que farei.
Solicito a União dos Escoteiros do Brasil – UEB – que tome as providências cabíveis e solicito à Rede Globo que pesquise e procure se informar melhor sobre o Movimento Escoteiro antes de sair falando besteira. Vocês podem fazer isso até mesmo com os atores e atrizes da casa, como a Adriana Birolli. Ela saberá explicar direitinho como funciona.
Enquanto isso, peço a todos os escoteiro que me ajudem a fazer justiça e divulgar essa carta para todos os contatos. E quanto mais longe ela for, melhor!


Um Sempre Alerta Para Servir o Melhor Possível!
(Com bastante indignação, frustação e irritação!)


Leila Raquel.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

RN é pioneiro em escotismo nas escolas


O Programa Escotismo nas Escolas, implantado em escolas da rede pública estadual do Rio Grande do Norte, é considerado como referência para implantação em outros estados da federação. Representantes dos governos do Paraná, Rio de Janeiro, Piauí e Ceará já vieram ao nosso estado conhecer o projeto. O presidente da União dos Escoteiros do Brasil (UEB), Mário Leilson Pimenta, juntamente com o professor, escritor e ex-secretário de Educação de Aracaju, Jorge Carvalho do Nascimento, vieram a Natal onde tiveram audiência com a secretária estadual da Educação, Betânia Ramalho, para conhecer o projeto e recomendar a sua aplicação aos grupos de escoteiros de todos os estados do país.
O escotismo tem como objetivo disseminar nas escolas os valores da honestidade e da fraternidade. (Foto: Adauto Cruz/CB/D.A Press)
Criado há cinco anos, o projeto, que foi sancionado recentemente pela Assembleia Legislativa viu crescer em apenas um ano o seu número de participantes. Passou de 1.200 para mais de seis mil e a expectativa é de chegar ao final do ano com mais de 10 mil integrantes em todo o estado.Fundado por Baden-Powell, o Escotismo é um movimento educacional de jovens, sem vínculo a partidos políticos, voluntário, que conta com a colaboração de adultos, e valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e credos.
Explicando o projeto Escotismo nas Escolas, Carlos Pinto, presidente da regional da UEB no RN, disse que o aluno recebe as matérias didáticas durante a semana e, aos sábados e domingos é convidado a voltar para a escola. “Lá, eles participam do que o escotismo faz no mundo há 100 anos: ou seja, trabalhar a cidadania, viver em equipe, espírito de solidariedade, através de jogos pedagógicos e ações educativas junto à comunidade e propiciando a formação integral do cidadão”.
Segundo a secretária Betânia Ramalho, o projeto Escotismo nas Escolas assumiu hoje a liderança nacional, pois relaciona a pedagogia extraescolar com o conteúdo de sala de aula. “Com essa justaposição, nós temos garantido uma assistência efetiva aos alunos e à família de maneira que ao se integrar no projeto, que envolve diretores, professores e toda comunidade escolar, busca-se uma referência maior para uma escola de resultados. Essa é uma pedagogia que é reconhecida mundialmente e esse é um parceiro que trabalha numa educação não escolarizada, mas que ajuda ao projeto de educação como um todo. É um grupo sério, cuja única recompensa é tornar o projeto grandioso e com impacto na sociedade”, disse Betânia.
Para a secretária, os resultados obtidos pelo programa repercutem positivamente na sala de aula com um baixo investimento, de apenas R$ 3 mês por aluno. “É muito pouco para resultados tão consideráveis. O principal deles é o encantamento dos alunos por participar de grupos que têm um plano de atividade focado na participação, colaboração, apreensão de valores, conciliado com o currículo da escola que é formativo. Eles dão uma verdadeira formação humana que levam para o resto da vida provocando um forte impacto na própria família”.
O presidente da União dos Escoteiros do Brasil, Marco Aurélio Romeo Fernandes, também enalteceu o projeto Escotismo na Escola e disse que o objetivo de sua vinda é se apropriar da dinâmica praticada no Rio Grande do Norte para levá-la a outros estados. “Nosso objetivo é disseminar nas escolas do país os valores da honestidade, cultura da paz, fraternidade e sustentabilidade propagados pelos nossos grupos”. Segundo ele, o escotismo passa por um momento de crescimento. Existem hoje mais de 1.200 grupos, somando cerca de 80 mil escoteiros no país. A meta é chegar aos 100 mil nos próximos anos.
Fonte: Diário de Natal